Tudo começou num encontro inusitado de consulta pré-natal que deu início a uma amizade, que viria a ser reforçada mensalmente. Uma enfermeira e uma engenheira têxtil esperavam a grande mudança das suas vidas: serem mães.

Como em todas as amizades, foram partilhados sonhos, desejos e necessidades comuns diárias. Apesar das suas carreiras distintas, o sonho empreendedor e os desafios a serem encarados com o nascimento de Ana Júlia e Juan Pedro, eram semelhantes. Junto com as preocupações do parto e pós-parto, vieram as preocupações relacionadas com o ritmo atual de vida, trabalho, filhos, casa, cônjuges e, como não poderia deixar de lado, a menstruação.

Irene, como enfermeira, enfrentou muitas vezes a situação de ser apanhada de surpresa no trabalho pela chegada da menstruação. As suas calças e a sua bata branca ficavam manchadas, e tal ocorria frequentemente com uma ou outra colega de trabalho. Impedida de deixar o posto de trabalho para trocar de roupa, chegou a ser advertida pelo risco causado a si e ao ambiente de trabalho, pois afinal, estamos a falar de sangue. Ela não tinha a sorte de ter um ciclo regular, pelo que a menstruação era sempre uma caixinha de surpresas e mesmo com o penso absorvente na mala, quando se apercebia, já era tarde demais.

Ou, como no meu caso, Vicky, que me vi muitas vezes a trabalhar rodeada de homens que me deixavam envergonhada ao perceber o constrangimento de toda a minha equipa por não conseguirem avisar que eu estava suja de sangue. Além de irregular, o meu fluxo é intenso e mesmo não vestindo branco no trabalho, deixava um “carimbo” vermelho em cada lugar que me sentava. A lista de constrangimentos é enorme: reuniões, atendimento ao cliente, reuniões com a equipa ou simplesmente a caminhar no “chão de fábrica” supervisionando o trabalho da minha equipa. Tendo que passar horas fora de casa, tive a minha intimidade exposta diversas vezes, independentemente da quantidade de vezes que trocava os meus pensos higiénicos. Sinceramente, parece que consigo ouvir aqueles risos enquanto escrevo este relato agora. Quem sofre de fluxo intenso sabe quão mau é sentir como se fosse uma “cascata”.

Startup sustentável e social

E foi nessas trocas de experiências que a Lelambu nasceu. Foi através dos nossos exemplos que representam tantas mulheres todos os dias. Com as cuecas Lelambu, nunca mais estaremos desprevenidas!

Todos os nossos produtos estão certificados pela The Global Organic Textile Standard, órgão desenvolvido pelos principais normatizadores para definir os principais requisitos reconhecidos mundialmente para têxteis orgânicos. Desde a colheita das matérias-primas, fabricação ambiental e socialmente responsável até a rotulagem, os têxteis certificados pelo GOTS fornecem uma garantia credível ao consumidor.

 

Qualquer dúvida ou sugestão, não hesites em contactar-nos, será um prazer responder-te. As tuas preocupações são também nossas, escreve: apoiocliente@lelambu.pt.